A presidente Dilma Rousseff sancionou nesta quarta-feira (18), em 
cerimônia no Palácio do Planalto, lei que inclui a atividade de quem 
trabalha com motocicleta no rol de profissões consideradas perigosas 
pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
 Com a sanção, os motociclistas terão direito a adicional de 30% sobre o
 salário por periculosidade. Segundo a Secretaria Geral da Presidência, a
 lei vai abranger as profissões de mototaxista, motoboy, motofrete e 
serviço comunitário de rua.
 Durante a cerimônia, Dilma disse que a mudança na legislação é justa e 
necessária. "Hoje, com a sanção da lei, estamos mudando a CLT, para 
agarantir a todos os motoboys, mototaxistas, motofrentistas o direito ao
 adicional de periculosidade e que significa o adicional de 30% sobre 
seus salários. Nada mais jutos, nada mais necessário", disse a 
presidente.
 O texto a ser sancionado pela presidente Dilma deverá ser publicado na 
edição do "Diário Oficial da União" desta sexta (20) e vai especificar a
 partir de quando as regras passarão a valer.
 O projeto foi aprovado pelo Senado em 28 de maio e garante os direitos a quem trabalha com motocicleta.
 Atualmente, a CLT considera perigosas as atividades que “impliquem 
risco acentuado” ao trabalhador em virtude de exposição a produtos 
inflamáveis, explosíveis ou energia elétrica, além de seguranças 
pessoais ou de patrimônio.
 Os profissionais que exercem atividades sujeitas a esses riscos também 
têm assegurado o direito ao adicional de periculosidade de 30%.
 De acordo com o Ministério da Saúde, o número de mortes em acidentes de
 trânsito com motos no Brasil aumentou 263,5% entre 2001 e 2011. Segundo
 dados do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM),  foram 11.268 
mortes no país em 2011 e 3.100 em 2001.
Fonte: G1