ILHA GRANDE - PIAUÍ - BRASIL
HISTÓRIA
ILHA GRANDE DE SANTA ISABEL
Foi nos seus primórdios habitada por numerosos índios tapuias, principalmente os Teremembeses ou Tremembés. Desde 1613 estes índios foram conciliados por Martins Soares
A maior ilha de todo o Delta é a Ilha Grande de Santa Isabel, antigamente denominada nos documentos históricos como Ilha Grande. Pertence ao município de Parnaíba (PI), com a atual denominação, com a seguinte localização geográfica: Latitude: 2º49’26” e Longitude: 41º48’54”.
Foi nos seus primórdios habitada por numerosos índios tapuias, principalmente os Teremembeses ou Tremembés. Desde 1613 estes índios foram conciliados por Martins Soares; viviam em paz com os portugueses aos quais prestaram algumas vezes bons serviços; ocupavam-se da pesca, da caça, e da plantação cajueiros, planta nativa, de cujas frutescências se alimentavam e do suco preparavam uma bebida chamada mocorroca; sofreram a perseguição infernal de Vidal Maciel Parente. Habitou também esta ilha os Tupinambás, inimigos ferrenhos dos Tremembés.
Segundo a Fundação Centro de Pesquisas Econômicas e Sociais do Piauí (CEPRO) e a Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Ilha Grande de Santa Isabel geologicamente pertence a era Quaternária, constituindo o seu solo de aluviões: cascalhos, areias e argilas. Em seu livro "Geografia Física do Piauí", Vol. II, Gabriel Baptista diz que sendo originária "de aluviões do quaternário, deve ter servido de anteparo aos alísios, permitindo a forma geral das ilhas "sempre mais compridas do que largas"(Freire) no sentido oeste". Possui uma área estimada em 200.375 km2, o que leva a ocupar o sexto lugar entre as maiores ilhas do Brasil.
Limita-se ao norte com o oceano Atlântico, a leste com o continente piauiense, onde se encontram as cidades de Parnaíba e Luiz Correia, separadas da terra firme pelo rio Igaraçu e a Barra da Amarração, ao sul com a Ilha Poções dela separada pelo rio Parnaíba, e da ilha do Tabuleiro dela separada pelo canal São José, a oeste tem as ilhas Batatas separada pelo igarapé do Urubu e a das Canárias separando o rio Parnaíba, a noroeste, entre ela e a de Canárias, a ilha Trindade da qual é separada através do igarapé Trindade. Na sua extremidade, a noroeste, fica a barra das Canárias e a leste a barra da Amarração ou Igaraçu. Da ponta que fica na barra das Canárias até a ponta que fica na barra da Amarração são 24 quilômetros de litoral, representando 35% do litoral piauiense e é coberta por dunas em toda esta extensão, não existindo ai nenhuma vegetação fora a salsa-da-praia. Do lugar denominado Pedra do Sal até a ponta que fica na barra da Amarração é a região denominada de Bom Jesus, tendo a sua parte defronte de Luiz Correia antigamente chamada de Coroa do Monte Cristo. Na sua parte sul, de leste a noroeste, partindo do canal de São José até a parte que fica no sul da ilha das Batatas, apresenta-se o cerrado, a macega agreste.
A Ilha Grande de Santa Isabel fora adquirida por João Gomes do Rego Barra mediante carta de data e sesmaria lavrada a 14 de julho de 1725, assinada por João da Maia da Gama, Governador e Capitão-General do Estado do Maranhão e Grão-Pará (1722-1728):
"João da Maya da Gama @ Faço saber aos q esta minha carta de data e sismaria virem, q a mim me inviou adizer porsua petição João Gomes do Rego Barra Cap.m Mor que foi na Parnahiba qi elle Supp.te tinha povoado huá IILHA, a qual estava entre a Barra do Rio Igarassú, e entre a Barra chamada vulgarmte Barra da Parnahiba com hú curral de duzentas e sincoenta bocas, e sessenta vaquas, rendoso aos Dizimos há em sinco annos como constava a todos os vizinhos, e tinha povoado na mesma ilha outro Citio p.ª ocoronel Pedro Barbosa Leal de q.m hera Proc.or sem mais algum tittolo q odescobrir elle Supp.e a dª ilha dezerta de vassallos de S. Mag.e e so habetada de Tapuyas q elle Supp.te conquistara como hera nosorio porte com armas na qual conquista sustentara tres ozadias q lhe fizera o Tapuya Levantado com o M.e de campo Antonio da Cunha Seutamayor jugando o Tapuya armas de fogo de dia, e de noite e tende emnumaro q alcansava com o serco huá legoa de circuito parte com amizade com o seria ainda hoje o resto de Aralias trazido depás por elle Supp.e em a qual conquista achava em sua consziencia ter gasto porsima de sinco mil cruzado, e assim os jurava aos Santos Evang.os , e como se ache com sinco filhas solteiras, e humfilho, e sem hum palmo de terra em q viva com tittolo seguro, e o coronel Pedro Barbosa Leal tenha terras emtanta quantidade q , oú esta dando e aforando aq.m lhe paresse e ainda tem m.o por povoar p.ª onde pode retirar as Bestas q`elle lha pozera na d.ª ilha, onde nem elle, nem o Suppp.te como já dissera tinhão tittolo dado porsesmaria Pedindome fosse servido mandar passar carta de datta da d.ª ilha a ele Suppte primeiro q a nenhú outro atendendo asseus merecim.tos p.ª opossuir emtodo comq.do nella se contiver com titolo justo conforme as ordens de S. Mag.e q Dos G.de e como os filhos fossem tantos, e as filhas mal sustentaria hum the dous dos servos, lhe mandasse dar de sesmaria hum Reacho a q chamarão o Proengy o qual vertia da Serra da Igiapaba, e desagua na Parnahiba, no qual Reacho tem elle Supp.to
lavrado com duas mil cabessas de gado vacum vay por catorze annos com doação feita vocalm.te pello coronel Pedro Barbosa Leal, ao qual nuncapagara feromas por evitar contendas nos tempos em diante, e porque duvida o estado por onde o d.º Coronel, ou qualquer outrem fosse Snor do d.º Reacho com o comprimento com q alhegora o tem possuido; Eattendendo as rezoes q alhega como tambem ao q respondeo o Prov.or Mor da fazenda Real da Cap.mia de São Luis do Mar.am a q.m sedeu vista. Hey por bem de conceder em nome de Sua Mag.e que Dos G.de por carta de datta e sismaria ao d.º João Gomes do Rego Barra duas legoas de terra de cumprido, e duas de largo se as houver na d.ª ilha quepede p.ª que as haja logre e possua como couza propria e todos os seus Erdr.os ascendentes edescendentes sem tributo algum mais q o Dizimo as Deos nosso Senhor dos frutos q nella tiver, a qual concessão lhe faço não prejudicando a terceiro, e rezervando os paus Reais q nellas houver p.ª Embarcaçães com declaração que mandará confirmar esta carta por Sua Mag.e dentro de tres annos primeiros seguintes ecultivará as d.as terras demanera q tem fruttos, e dará cam.os publicos eparticullares aonde forem necessarios p.ª pontes fontes, portos epedreiras esedemarcará ao tempo da posse por rumo de corda, e braças craneiras como he estillo e S. Mag.e manda e outro sim não poderão nellas suceder Relligioes por nenhum tittolo, e acontecendo hirellas será com embargo de pagarem dellas Dizimos a Deos como se fossem possuidas por secullares, e faltandosse a qualquerdestas clauzullas se haverão por devolutas e se darão aquem as denunciar como o d.º S.or Ordena. Pello q mando ao Prov.or da faz.ª Real Menistros e pessoas aq tocar que na forma refferida e com as condissoes declaradas deixem ter e pessuir as d.as duas legoas de terra de cumprido e duas de largo nas q.nes já mencionadas ao d.º João gomes do Rego Barra p.ª elle e todos seus Edr.os asendentes e descendentes como couza propria cumpram e guardem esta carta tão intr.ª m.te como nella se conthem, aqual lhe mandei passar por mim asinada e sellada com o sinete de minhas armas q se registrará aonde tocar, esepassapor duas vias dada nesta Cid.e de Bellem do Pará aos catorze de julho anno do nascim.to de nosso snor Jesus Christo de mil sette centos e vinte e sinco. Joseph Duarte Cardozo secretr.º do Estado afez // João da Maya da Gama” .
De maneira que, enquanto não aparecer outro documento que comprove o contrário, João Gomes do Rego Barra foi o primeiro colonizador da Ilha Grande de Santa Isabel.
Fidalgo da Casa Real, João Gomes do Rego Barra era membro de importante família da Capitania de Pernambuco. Casou-se duas vezes, a primeira núpcia com dona Ana Castelo Branco e com o falecimento desta nobre dama contraiu a segunda núpcia com a sua cunhada, irmã da sua falecida esposa, dona Maria do Monte Serrate Castelo Branco, filhas de D. Francisco da Cunha Castelo Branco e dona Maria Eugênia de Mesquita. D. Francisco da Cunha Castelo Branco era irmão do conde Pombeiro, foi militar de carreira chegando ao posto de Capitão, indo depois ocupar em Lisboa, por vários anos, o cargo de tesoureiro do Tesouro Real. Por ocasião da viagem de D. Francisco ao Maranhão faleceu sua esposa dona Maria Eugênia de Mesquita, natural de Lisboa, com quem se casou em 1682. Com o falecimento de sua esposa D. Francisco contraiu novas núpcias em São Luís (MA) com uma senhora cujo nome é ignorado, mas sabe-se que pertencia a uma das principais famílias da colônia. D. Francisco com o seu matrimônio com dona Maria Eugênia teve cinco filhas e um filho de nome João do Rego Castelo Branco; destas cinco filhas, duas se casaram com João Gomes do Rego Barra.
Adquirindo terras na Ilha Grande de Santa Isabel, outrora denominada Ilha Grande se mudou João Gomes do Rego Barra com sua família para a ilha a fim de lavrá-la e nela criar gado vacum. Mas antes, junto com o Mestre-de-Campo Antônio da Cunha Souto Maior, teve que dar combate aos índios que infestavam estas paragens. O ilustre fidalgo chegou a ser capitão-mor da Vila da Parnaíba.
Com referência ao seu antigo nome de Ilha Grande existem informações em documentos históricos. Faz-se necessário ressalvar que em tempos remotos existiram duas capitanias: a do Maranhão e a do Rio Grande (do Norte), tendo o Rio Grande dos Tapuias (Parnaíba) como divisa de fronteira entre ambas. É por isso que encontramos muitos documentos relativos à concessão de sesmarias de terras e ilhas emitidas pelo Maranhão, principalmente quando o Maranhão passou a ter a Serra da Ibiapaba como divisa com o Ceará, quando este foi criado como capitania desmembrando-se da capitania do Rio Grande do Norte.
A Ilha Grande de Santa Isabel além de encontrar-se ligada pelo relevo geológico, por se tratar de ilha fluvial, ao município de Parnaíba, existe o vínculo histórico desde a colonização do delta do Parnaíba. Em tempo mais recente a carta do Exmo. Sr. Presidente da Província Dr. Raymundo Theodorico de Castro e Silva, datada de 28.09.1883 e 14.10.1844, que encontrava em exposição no antigo Espaço Cultural Porto das Barcas (Museu) em Parnaíba, nela quando se refere a Parnaíba diz textualmente: "ficando-lhe fronteira a Ilha Grande de Santa Isabel, que lhe pertence". Dr. João Gabriel Baptista20 , em "Geografia Física do Piauí", assim escreveu: "da Pedra do Sal, o litoral apresenta ligeira curvatura que se pronuncia em Luiz Correia"(Lima Rebelo) e vai ter a barra do Igaraçu, onde termina a Ilha Grande de Santa Isabel, pertencente ao município de Parnaíba". Em resumo, a ilha encontra-se unida a Parnaíba por laços geológicos, históricos, políticos e econômicos.
Não se encontrou nas pesquisas documentos oficiais ou citações em livros históricos sobre o destino que João Gomes do Rego Barra possa ter dado às terras que lhes foram concedidas. No entanto, F.A Pereira da Costa em "Cronologia Histórica do Estado do Piauí", fala de um ofício do Comandante Geral da Vila São João da Parnaíba informando os nomes dos proprietários das terras na faixa de extensão de 5 e 6 léguas da praia de uma outra barra, a saber: "herdeiros de Sebastião Silva Lopes, que comprara do 1º dono Tenente Coronel João Leite Pereira Castelo Branco, retalhada em 19 possessões. Informa os possuidores da referida faixa de terras na data do ofício eram: "o coronel Simplício Dias da Silva, sua irmã Justina e seu irmão capitão Antônio Ferreira de Araújo e Silva, o capitão Bernardo Antônio Saraiva, o capitão José Francisco de Miranda, os herdeiros do falecido Cândido, o doutor ouvidor Antônio Saraiva, o alferes Francisco Domingos Fernandes, os herdeiros do coronel Manoel Antônio da Silva Henriques". Verifica-se através destas informações que o segundo proprietário de terras na ilha teria sido o Tenente-Coronel João Leite Pereira Castelo Branco, provavelmente adquiridas de João Gomes do Rego Barra; como terceiro proprietário Sebastião da Silva Lopes, cujos herdeiros retalharam as terras em dezenove possessões.
Na área leste da ilha apresenta alguns mangues a partir da curva da ilha na região final denominada de Bom Jesus, antigamente chamada de Coroa do Monte Cristo, na Barra da Amarração ou Igaraçu, defronte de Luiz Correia, indo até próximo de Parnaíba, assim como do lado da terra firme partindo de Parnaíba até a foz do Igaraçu, lado direito deste rio. Na ponta da extremidade da ilha, na região leste que tem a sua frente e em que se avista o porto marítimo na ponta da Praia da Atalaia, conhecida antigamente por Coroa dos Tanques, há hoje pequeno manguezal oriundo da construção do porto que impedindo o avanço do mar permitiu o rio depositasse aí o seu barreiro contendo algumas sementes ou raízes de mangues.
No seu interior, além dos carnaubais, abundante em cajueiros, canaviais, várzeas, planícies fluviomarinhas inundáveis; a sudoeste e sul planície fluviomarinha alagada no centro, mangues também na área noroeste na boca de entrada da barra das Canárias. De 1828 informa Pereira da Costa: "A sua vegetação consta da seguinte: olandim-carvalho, olandim-branco e jitó, que fornecem madeiras de construção e se achava nos terrenos pantanosos; bem como o cedro de alagadiço, carnaubais imensos, nas várzeas; tucunzeiros, muricis e, sobretudo quantidade de cajueiros nos lugares arenosos. As lagoas abundam em patos, e marrecas, e nas caatingas se encontra diversidade de caças, como veados, tatus, pacas, jacus e outras”.
“A cultura da ilha é insignificante, e limita-se apenas à plantação de cana, e que se fabricam rapaduras em algumas engenhocas, de coqueiros, bananeiras, melancias e roças”.
Existem também na ilha vários riachos e igarapés tais como: Palha e Morros que desembocam no Igaraçu e Bom Jesus (10 km) que vai desembocar na Barra da Amarração ou Igaraçu, tendo na sua foz as ilhas Cágados e Garças; Salsa, Móia Grande, Móia Pequena e Moinha entre os povoados de Santa Isabel e Morros da Mariana; o Velho ou Casa Velha que desemboca no Trindade, braço da Barra das Canárias.
Entre os anos de 1930 e 1940 a parte sul da ilha fora cortada com a construção do canal de São José, que tem início em frente do povoado que existe na ilha chamada Alto do Batista, ligando assim o Igaraçu ao Parnaíba encurtando o caminho de acesso ao grande rio. Com a construção desse canal deu-se a origem da ilha de nome Tabuleiro, cujo nome Tabuleiro assim se chama há muitos anos por aí ter existido uma fazenda com mesmo nome. Esta ilha Tabuleiro é separada da terra firme pelo antigo trecho do Igaraçu que a circunda fazendo várias voltas. Por este antigo caminho do Igaraçu as viagens dos barcos eram mais demoradas.
Este canal fora na realidade construído em 1934 com verba federal remetida para a Comissão de Estudos e Melhoramento do Rio Parnaíba. Anteriormente havia sido autorizada a abertura deste canal pela Assembléia Legislativa Provincial do Piauí, datada de 23 de agosto de 1849, o que não se chegou a se realizar.
Não existindo na época máquinas apropriadas abriu-se o canal na base da enxada, pá, picareta e explosivo. Caio Passos em "Cada Rua Sua História" na biografia de José de Moraes Correia apresenta-o como sendo o autor do projeto, no tempo em que foi Presidente da Associação Comercial de Parnaíba. No entanto, João Gabriel Baptista em "Geografia Física do Piauí" informa que por ocasião do levantamento das barras do Parnaíba pelo Dr. Gustavo Luís Guilherme Dodt este engenheiro sugeriu a construção deste canal. Havia realmente na época uma necessidade urgente no sentido de solucionar o problema de navegabilidade do Igaraçu ao Parnaíba, principalmente com relação ao trecho em que várias voltas do rio apresentavam profundidade a desejar e tornava a navegação mais demorada. É provável que a Associação Comercial de Parnaíba, em conjunto com a Prefeitura Municipal de Parnaíba, tenha elaborado o projeto e encaminhado ao governo federal. Eram as partes mais interessadas, haja vista que muita obra em Parnaíba foram sempre realizadas à custa do sacrifício dos próprios filhos da terra. Com a construção do canal encurtava-se o acesso ao Parnaíba, oferecendo-se um trecho de águas profundas e sem perigo para as embarcações.
Encontram-se nela os seguintes povoados: Santa Isabel, Pedra do Sal, Bom Jesus, Tanque Novo, Alto da Fortaleza, Ozires, Xixá, Labino, Pinico Quebrado, Coricada, Bom Jesus, Carnaúba Torta, Cotia, Poço, Canárias, Boa Vista, Cipoal, Urubu, Baixão, Cal, Tatus e Mutuns, Maria Pequena, Estevão, São Roque dos Silva, Sorocaba do Antero, Cachoeira dos Freitas, Povoado do Céu.
Os Morros da Mariana, antigo município, fora desmembrado por interesses políticos, recebendo nova denominação, até imprópria, de Ilha Grande do Piauí já que geologicamente não é uma ilha.
O Decreto de 16.11.2000, assinado pelo então presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, criou a Reserva Extrativista Marinha do Delta do Parnaíba, no município Ilha Grande de Santa Isabel (PI) e nos municípios de Araioses e Água Doce no Maranhão, com o “objetivo garantir a exploração auto-sustentável e a conservação dos recursos naturais renováveis tradicionalmente utilizados pela população extrativista da área”, “declarada de interesse ecológico e social, conforme preconiza o art. 2o do Decreto no 98.897, de 30 de janeiro de 1990” cabendo ao IBAMA supervisionar a área, “promover as medidas necessárias à formalização do contrato de concessão real de uso gratuito com a população tradicional extrativista, cabendo ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, acompanhar o cumprimento das condições nele estipuladas. (publicado no D.O.U. de 17.11.2000)”
2 comentários:
pelo tamanho aréa de grandes proporções, né?
Pertenceu aos meus antepassados.
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